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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

VITA COLORITA - Tecidos que abastecem o artesanato no Brasil!

Por Adriana Ribeiro

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) temos no Brasil 8,5 milhões de brasileiros que fazem do artesanato o seu pequeno negócio e esse grupo soma R$ 50 bilhões por ano em faturamento. Temos muita gente criativa nesse Brasil de meu Deus hein?! Quase metade desses artesãos estão no Nordeste, essa atividade representa cerca de 3% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional.

Levantamos esses dados para contar a história da Vivi, dona da Vita Colorita, empresa que vende tecidos 100% algodão para artesanato, patchwork e costura geral. Além disso, elas vendem aviamentos e acessórios. Vamos conhecer melhor essa história? ;)


Logomarca da Vita Colorita
Vivi nos contou como começou seu negócio, ela disse que sempre gostou de trabalhos manuais desde pequena, quando teve o primeiro contato com essa arte. Quando jovem, optou por estudar arquitetura e prestar concurso público, no qual passou, mas a estabilidade não era algo que a fazia feliz, "esse trabalho nunca me satisfez, mesmo porque não havia o lado artístico nos trabalhos que eu desempenhava, e eu sentia muita falta disso", comenta.

Foi quando resolveu voltar para o artesanato, a princípio por hobby, mas depois resolveu aprender novas técnicas, como o patchwork. "Comprei uma máquina de costura, e as coisas andaram muito rapidamente, super me identifiquei. Comecei a receber encomendas e esse meu segundo trabalho foi se transformando no meu desejo de empreender", diz Vivi.


Tecido vendido na Vita Colorita
Mas vender tecidos foi uma consequência do trabalho artesanal, pois só a venda dos produtos ainda não era suficiente para ela deixar definitivamente o emprego fixo. "Então surgiu a ideia, juntamente com minha irmã, de abrir uma loja virtual de tecidos para patchwork e artesanato. Amo tecidos, sou apaixonada por costura, e uniria o útil ao agradável. Era algo que eu já conhecia e usava, então foi mais fácil." 

Tecido vendido na Vita Colorita
E para abrir a loja virtual de tecidos, Vivi e sua irmã pesquisaram bastante e procuraram entender o negócio como um todo, "vieram as pesquisas: mercado, concorrentes, preços, consulta a fornecedores e averiguar se o valor a ser investido seria suficiente". "Decisão feita, era hora de abrir a empresa e começar a comprar as mercadorias bem como agilizar tudo referente à loja virtual, layout, hospedagem, sistema de pagamento, etc. E muito trabalho nos bastidores até que a loja virtual pudesse ser inaugurada", relata Vivi.

Tecido vendido na Vita Colorita
Com um ano e cinco meses de existência Vita Colorita não perdeu tempo em abrir seu e-commerce, apenas três meses depois de abrir a empresa a loja virtual entrou no ar. Vivi comenta que até que todo o planejamento saísse do papel contou com reservas próprias e de sua irmã, que é a sua sócia.

Perguntamos para a Vivi qual é o lado bom e o ruim de empreender e ela deixou o recado: "O lado bom é fazer aquilo que você ama, poder se dedicar com o coração e trabalhar da forma que achar melhor, em termos de organização e horário, sem patrão nem cartão de ponto, rs. O lado ruim é não ter férias remuneradas, nem 13º salário, tampouco menos trabalho. O trabalho é muito e constante. No caso de pequenos empreendedores, você faz tudo, do começo ao fim, o que requer muita dedicação e muito tempo. Esqueça férias de 30 dias".

Tecido vendido na Vita Colorita
Vivi deixa uma mensagem para os nossos leitores e espero que vocês se animem em ter seu negócio próprio:

"Faça algo que você ama. Avalie e planeje tudo com muita calma e com pé no chão. Mas também não tenha medo de tentar e errar. Mude, recomece, reavalie. Se der errado, você sabe que tentou, fez com amor e deu o máximo de si. Só não erra quem nunca tenta".

Gostaram dessa ideia de hoje? Se inspiraram? Comentem....

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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A QUEIJARIA - Loja da empresa Alimento Sustentável.

Por Adriana Ribeiro


É crescente o número de pessoas que compram produtos sustentáveis no Brasil e no mundo e é grande a expectativa de expansão desse segmento nos próximos anos. Esse é um mercado que se destaca cada vez mais por sua importância e deve ser acompanhado pelas empresas que desejam se tornarem competitivas nos próximos anos. 

Um último dado é que esse consumo eleva-se a partir do aumento da renda dos consumidores, isso por que esse tipo de produto chega a ser até 40% mais caro que o convencional. Retiramos essas informações do Boletim de Tendências - Consumidor Verde, produzido pela Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, para que vocês entendessem um pouco mais sobre segmento sustentável, isso por que hoje vamos contar uma história de muita luta e insistência do dono da Alimento Sustentável, Fernando Oliveira, que abriu sua primeira loja física esse ano, que vende só queijos brasileiros, na Vila Madalena, A Queijaria.


Produtos oferecidos pela Alimento Sustentável
Tudo começou em 2008 quando Fernando conheceu o Seu Zé Mário e a Dona Valdete na Serra da Canastra em Minas Gerais. Produtores de queijos artesanais vendidos a R$ 6,00, um preço considerado muito baixo diante a qualidade do produto, aponta Fernando, ele resolveu tentar uma parceria com esses produtores para vender seus produtos a um preço justo e para um número maior de pessoas.

Foi assim que surgiu a ideia de começar a Alimento Sustentável, "foi por acaso ao conhecer pessoalmente a Serra da Canastra, os produtores locais e seus enormes problemas, aos poucos fui gerando um negócio social.., comenta Fernando. "Depois de três anos de muita conversa e muita parceira e hoje com muito orgulho, o prêmio de melhor de Minas Gerais e a merecida valorização desse patrimônio histórico nacional", trecho retirado do site Alimento Sustentável
Produtos da Loja A Queijaria
Como empreendedor, Fernando comenta que desde os 20 anos de idade tem negócios próprios e que a ideia de montar o Alimento Sustentável nunca esteve no papel, "aconteceu naturalmente... com o tempo criei modelos e fui garimpando produtores pelo Brasil", diz. Hoje a empresa, que tem cinco anos, faz a entrega de produtos sustentáveis através do seu site e são eles: cesta orgânica, que traz frutas, verduras e legumes frescos; pescado original e os queijos artesanais trazidos da Serra da Canastra. E são esses queijos que renderam ao Fernando uma loja na Vila Madalena, A Queijaria.


Logomarca da A Queijaria
Fernando nos conta que a oportunidade de criar a loja A Queijaria aconteceu principalmente pela quantidade de produtores e alimentos disponíveis. E revela que para começar a Alimento Sustentável  não usou recursos próprios, só contou com a boa vontade e confiança dos produtores. E que para fundar A Queijaria foi um processo natural, "já existia o Delivery, apenas colocamos os alimentos na loja" conta. 
Hoje a loja física vende além de queijos artesanais brasileiros, embutidos, vinhos e cervejas.


Foto retirada da Fan Page da A Queijaria
Fernando diz que não existe lado ruim de empreender, só o lado bom, "é uma luta diária baseada em criatividade e proatividade". 
E deixou uma mensagem inspiradora para nossos leitores:


"Siga seu instinto, faça o que lhe dá prazer".

Foto retirada da Fan Page da A Queijaria

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

PRAPRETA - Loja virtual criada para a mulher negra!

Por Adriana Ribeiro

Em 2012 o Brasil foi considerado o terceiro maior consumidor de produtos cosméticos, segundo o instituto Euromonitor Internacional. Hoje 90% dos produtores do setor são provenientes de micro e pequenas empresas.

Pensando nesse mercado, as sócias Alana Lourenço, de 26 anos, e Carolina Lima, de 27 anos, resolveram abrir um negócio segmentado e com venda exclusiva na web. A Prapreta é uma loja virtual que oferece produtos para os cabelos de mulheres negras e para as que tem cabelos cacheados, quimicamente tratados ou alongados. Hoje vamos contar como essa história começou, acompanhem! 


Logomarca da Loja Prapreta
Quando as sócias Alana e Carolina se conheceram em 2005 na Universidade São Judas Tadeu compartilharam um sonho em comum, o de ter um negócio próprio, "no terceiro ano, começamos a conversar sobre a ideia de ter nosso próprio negócio. Em 2012, resolvemos nos reunir para enfim colocar algumas ideias no papel", comenta Alana.

A ideia do negócio surgiu da necessidade de uma das sócias, a Carolina, que é usuária de produtos para cabelos afro e sentia muita dificuldade em encontrar lojas online que trouxessem produtos para cabelos de mulheres negras. Alana, na época, fazia cursos voltados para o comércio eletrônico e sabendo da dificuldade da Carolina conversaram sobre a possibilidade de abrir um negócio para atender essa demanda.

Alana e Carolina, sócias da Prapreta
Anotadas todas as ideias e preocupadas em planejar tudo, as sócias buscaram a ajuda do Sebrae-SP para estruturar o projeto. O e-commerce entrou no ar em agosto desse ano, depois de um ano de pesquisas e planejamento. Os recursos para abrir o negócio foram parte de reservas próprias somado a um empréstimo do Banco do Povo Paulista 

O Banco do Povo Paulista  é um fundo de investimento de crédito produtivo popular do Estado de São Paulo, um programa de microcrédito criado pelo governo de São Paulo em 1998, cujo objetivo é promover a geração de emprego através da concessão de microcrédito para o desenvolvimento de pequenos negócios, formais ou informais.

Banner da Prapreta
Alana conta que o lado bom de empreender é ter o sonho concretizado "trabalhar com o que te traz prazer e colher o resultado de seu próprio trabalho". Já o lado ruim é a responsabilidade e ter que dar conta de uma empresa e "abrir mão da estabilidade de um emprego".

A mensagem que elas deixaram para vocês, futuros empreendedores é "Acima de tudo, planejar o negócio 100% antes de tirá-lo do papel. E persistência: Depois de dar o primeiro passo, não desista nunca". 

Gostaram? Deixem seus comentários! Até a próxima;)

Banner da Prapreta

terça-feira, 15 de outubro de 2013

ARO 27- Ideia que incentiva a mobilidade urbana

Por Adriana Ribeiro

As bicicletas voltaram à rotina dos paulistanos, de acordo com a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), 50% das bikes compradas em território nacional são usadas para transporte e locomoção, 32% são infantis, 17% são usadas para recreação e 1% para competição.

Hoje o Brasil é o terceiro maior fabricante e o quinto maior mercado consumidor de bikes, também de acordo com a Abraciclo. E esse consumo mudou de uns anos pra cá, os usuários estão buscando um valor agregado para trocar ou adquirir uma nova bicicleta, modelos com mais tecnologia e acessórios, essa mudança de perfil tende a movimentar cerca de R$ 900 milhões neste ano, 10% a mais que no ano anterior. 

Levantamos mais alguns números para vocês entenderem melhor esse mercado, a nossa produção nacional de bikes dos últimos 10 anos se manteve nos R$ 4,5 milhões de unidades e o consumo está um pouco acima das 5 milhões de bicicletas. Nos próximos anos a tendência é o domínio das bicicletas mais modernas. Os preços atuais das bicicletas variam entre R$ 250,00 a R$ 3.000,00 reais.


Foto retirada da Fan Page da Aro 27
Hoje vamos contar a história de um negócio que investiu no retorno desse meio de locomoção, a Aro 27, empresa que acredita que as bikes são uma das soluções para o problema da mobilidade urbana dos grandes centros, e idealizou o modelo de park and shower, sistema pioneiro no Brasil, que traz estacionamento para as bikes e chuveiros para os ciclistas. Conversamos com o proprietário e ciclista Fábio Samori. Vamos conhecer melhor essa história? ;)


Fábio Samori, proprietário da Aro 27
Quando criança, Fábio cobrava de outros garotos da rua, onde morava, para personalizar carrinhos de fricção e para lavar bicicletas, ele acredita que a necessidade de empreender veio desde muito cedo.
Já adulto, escolheu trabalhar com bikes por acreditar nelas como instrumento na solução para a mobilidade urbana, "vejo a bicicleta quase como um instrumento social, capaz de modificar a visão das pessoas em relação ao meio ambiente que estão inseridas", comenta Fábio. 

Depois de estudar os modelos europeus e norte americanos de cafés agregados ao bike shop, Fábio fundou a Aro 27 juntando os serviços de park and shower, "foi uma consequência de um ciclista que sentia a necessidade de estacionar suas bicicletas com segurança e chegar bem apresentado em seus compromissos" diz o proprietário.


Foto interna da Aro 27
Para iniciar o negócio foram utilizadas reservas próprias e assim que o modelo de negócio foi estruturado, Fábio começou a busca pelo local perfeito para atender seus clientes. Ele comenta que fez um estudo das regiões que tinham boa oferta de transporte público e que também estaria em expansão comercial, "definimos Pinheiros por ter um valor de imóvel por metro quadrado mais acessível ..., pela topografia e pela existência da estação Pinheiros, que agrega trem, terminal de ônibus e a linha amarela do metrô, que intercepta as linhas verde, azul e vermelha, além de ser uma área em franca expansão de conjuntos comerciais". Aro 27 inaugurou em julho desse ano.
Foto interna da Aro 27
Hoje o principal serviço oferecido pelo Aro 27 é o park and shower, eles oferecem 40 vagas de estacionamento para bikes com seguro. Os demais serviços são: vestiários masculino e feminino, cada um com quatro chuveiros, armários, secador de cabelo, toalhas e sabonete líquido e no feminino eles disponibilizam um aparelho de chapinha. Dentro da loja exitem acessórios para as bikes e equipamentos de ciclismo urbano, uma oficina para reparos, uma biblioteca, com temas em sua maioria sobre o ciclismo. Além disso, a Aro 27 tem sala para eventos e parcerias para atender o setor corporativo. E o café, é claro, com cardápio de comidas rápidas e doces.


Infográfico dos serviços da Aro 27
Fábio diz que o lado bom de empreender é trabalhar com o que se ama, ver a ideia crescer e se concretizar, e diz que por enquanto não vê um lado ruim. "Trabalho com o que eu amo e estou vendo uma ideia minha crescer, se concretizar e dar muito certo. Isso faz muito bem ao ego. É muito recompensador. Não vejo um lado negativo. Estou com pouco tempo para a família e amigos, mas todos sabemos que isso é uma fase inicial e depois a coisa andará com maior tranquilidade"

A mensagem do nosso entrevistado de hoje é: Ponha seu sonho em prática: você irá trabalhar se divertindo e certamente será bem sucedido.

O que você está esperando para começar a trabalhar no seu sonho? Se inspiraram com a ideia de hoje? Deixem seus comentários, até a próxima!

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Escola do Empreendedor Paulista - Dica de cursos gratuitos!

Por Adriana Ribeiro

Temos uma dica muito boa hoje, para quem quer começar seu negócio ou melhorar a administração da sua empresa.
São cursos gratuitos à distância oferecidos através da iniciativa do Governo de São Paulo, a Secretaria de Estado do Emprego e Relações do Trabalho e do Banco do Povo Paulista.




A Escola do Empreendedor Paulista é quem vai oferecer esses cursos, que são 10 ao todo:

1 – Empreendedorismo na prática; 
2 – Atendimento ao cliente; 
3 – Consumidor e Fornecedor; 
4 – Ações  de Marketing;
5 – Formalização; 
6 – Formação de Preços;
7 – Vendas e Ganhos;
8 – Gestão Financeira;
9 – Higiene e Segurança;
10 – Sustentabilidade e Comunidade.

Podem participar microempreendedores urbanos e rurais, formais e informais, clientes ou não do Banco do Povo Paulista e demais interessados.
Os cursos tem duração de 3 horas e na conclusão você recebe um certificado pela participação. 
Para se inscrever acesse: www.escoladoempreendedor.sp.gov.br 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

SIEVE - Monitoramento de preços para fornecedores.

Por Adriana Ribeiro

Já falamos aqui no Blog sobre as Startups, leia um trecho da nossa matéria sobre o assunto. 

"Uma Startup se caracteriza por ser uma empresa de pequeno porte, ainda em fase inicial ou de implantação, mas que tem um grande potencial para crescer rapidamente através de um produto, tecnologia ou serviço inovador. O modelo de negócio de uma startup precisa ser capaz de oferecer o mesmo produto ou serviço em escala, além de conseguir evoluir progressivamente. 

Geralmente, as pessoas que comandam uma startup são mais flexíveis e precisam ter um forte espírito empreendedor, pois a empresa começará em um ambiente de incertezas quanto ao seu futuro no mercado e a sua duração. O lado bom de começar uma startup é a possibilidade de contar com a parceria de investidores que buscam empresas desse tipo, por acreditarem em suas ideias e na futura geração de lucro para todos os lados envolvidos." Veja a matéria completa: http://empreendaouenlouqueca.blogspot.com.br/2013/07/startups-entenda-melhor-o-que-e-uma.html

Logomarca da Sieve
Achei importante começar com a definição do conceito de Startup, pois nossa matéria vai falar de uma empresa que teve uma ideia inovadora e iniciou suas operações nesse formato de negócio. A empresa Sieve, que significa "peneira" em inglês, é uma Startup que monitora os preços da concorrência para fornecedores através da extração de dados na web. E tudo isso começou com um trabalho de conclusão de curso, o temido TCC, vamos conhecer mais essa história? ;)

Conversamos com o CEO da SieveLuis Vabo Jr., e ele nos contou que a necessidade de empreender surgiu imediatamente ao realizar um trabalho de conclusão de curso de um curso de informática para a PUC-Rio, "meu sócio Felipe Salvini .... desenvolveu um robô capaz de extrair grandes quantidades de dados da internet", comenta, e identificaram ali uma oportunidade "um problema real no mercado do e-commerce brasileiro: as lojas virtuais não tinham acesso rápido às informações de preços e disponibilidades dos produtos que eram vendidos pelos concorrentes. Então, criamos uma ferramenta web que permite que as lojas virtuais e fabricantes consigam monitorar sistematizadamente os seus concorrentes", diz Luis.


Luis Vabo Jr. CEO da Sieve
A ideia foi parar na Incubadora Genesis da PUC-Rio, que apóia empreendimentos inovadores nas áreas como artesanato, áudio, vídeo e mídia digital, automação, design, editorial, energia e petróleo, entretenimento, gestão do conhecimento, jóias e acessórios, logísticas e geoprocessamento, meio ambiente, moda, serviços especializados, tecnologia da informação, telecomunicações e turismo. O instituto atua como laboratório de aplicação de conhecimento e prepara empreendimentos a partir da convergência das ideias geradas pelos alunos e professores e da pesquisa feita na universidade, gerando um intercâmbio de conhecimentos. Depois disso, Luis comenta que foram criados 3 protótipos que validaram as hipóteses do negócio "até que chegamos no produto final, que vem sendo evoluído desde então".

Prêmio na categoria de Inovação no E-commerce Brasil 2013 para Luis Vabo Jr.
Em 2010 a empresa surgiu com o investimento inicial que foi dado pelo sócio Felipe Salvini, depois de seis meses eles receberam um investimento-anjo. Esse termo é originário dos Estados Unidos conhecido como Angel Investor ou Business Angel, é efetivado por uma pessoa física que se interessa geralmente por uma startup e normalmente tem uma participação pequena no negócio, porém não tem uma posição executiva na empresa, mas colabora com o empreendedor quanto ao seu conhecimento, experiência e relacionamento, além dos recursos financeiros. Um ano depois a Sieve recebeu outro investimento, sendo esse de capital de risco. 

Banner da Sieve
Luis disse que o lado bom de empreender é poder resolver um problema claro, "seja de um consumidor ou empresa, e que sua dedicação e esforço está fazendo a diferença na vida de alguém", mas o lado ruim é o risco inicial que se tem ao tomar uma decisão "mas que logo você percebe que vale a pena porque o seu sonho é grande e você tem muita vontade e paixão por fazer acontecer", diz Luis.

Nosso entrevistado deixou uma mensagem bem legal para vocês, futuros empreendedores!

A mensagem que eu deixo é: tenham um sonho grande, procurem uma ou duas pessoas que te complementem para serem seus sócios, tenham FOCO na proposta de valor que resolva um problema claro e façam do jeito certo, pois desta forma você terá um sentimento maravilhoso quando os resultados começarem a aparecer. 

Gostaram pessoal? Deixem seus comentários! ;)

terça-feira, 1 de outubro de 2013

DogResort - Lugar de cães e gente feliz!

Por Adriana Ribeiro

O Brasil hoje é o quarto maior país em população de animais de estimação e a segunda em quantidade de cães e gatos. Somos também o segundo maior país em faturamento no mercado pet, atrás dos Estados Unidos. No ano passado, o mercado pet faturou R$ 14,2 bilhões, um crescimento de 16,4% em comparação com 2011. Já para esse ano a previsão de crescimento é entre 8% e 15%, de acordo com a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação).

De acordo com a Assofauna (Associação dos Revendedores de Produtos, Prestadores de Serviço e Defesa Destinados ao Uso Animal), 63% das famílias do Brasil das classes A e B possuem animais de estimação. Na classe C esse número chega a 64%. A área destinada a serviços e cuidados tem a maior previsão de aumento para esse ano, cerca de 24,5%. Isso nos leva a um nicho de mercado muito interessante e que particularmente eu considero uns dos melhores para se trabalhar, pois seus clientes exigem pouco e só sabem dar alegrias. Hoje vamos contar a história de um centro de comportamento canino, a DogResort, que liga seus serviços destinados exclusivamente para os cães a um ambiente lúdico, voltado à diversão no formato de parque, só para os totós ;)      

Conversamos com a assessoria de imprensa da DogResort e eles nos contaram como essa história começou. Há uns treze anos atrás, uma das idealizadoras do negócio, Raquel Y. Hama, abriu um daycare e, após esse empreendimento, abriu outra empresa com a sua atual sócia, Karine Y. Yoshimori. Devido a grande demanda dos novos e antigos clientes, em pouco tempo a empresa mudou-se para um espaço maior, passando a se chamar DogResort e reunindo diversos serviços destinados ao bem estar de cães.

Necessidade identificada, as sócias então expandiram os serviços, "público que necessita trabalhar na maior parte do dia e não tem como suprir as necessidades dos seus cães, como o gasto de energia e a socialização...poder melhorar a qualidade de vida da matilha é a maior missão", comenta Emy, a assessora da empresa.

Foto divulgação da DogResort
Raquel e Karine já tinham familiaridade com o segmento pet, antes de abrir o daycare elas já trabalhavam com passeios dos cães e começaram a oferecer também o serviço de daycare. "Em uma grande cidade, como São Paulo, o tempo é precioso e, para muitos, é mais fácil deixar o seu cão em um estabelecimento que cuide dele do que desmarcar uma reunião para levar o cão para socializar, por exemplo. Abrir um daycare é uma maneira mais efetiva de melhorar a vida dos cães pois, estando com eles diariamente, podemos identificar e prevenir diversos problemas, sejam físicos ou emocionais", cita Emy.

A adaptação de um daycare para o surgimento da DogResort foi trabalhosa, incluiu uma reforma geral para a inclusão de todos os espaços pertinentes aos serviços que elas queriam oferecer. "A casa, por exemplo, foi inteiramente reformada para a construção de piscina aquecida em formato de osso, lago com o formato do nosso logo, salas de descanso com cromoterapia, banho e tosa, a troca para os pisos anti-derrapantes, etc". Porém os primeiros clientes vieram do antigo empreendimento, "com tantos anos de experiência no mercado, muitos dos clientes das proprietárias da empresa vieram junto com a abertura da Dogresort pois, no ramo, mais importante do que apenas prestar o serviço, é criar um laço de confiança entre tutores e profissionais."

Foto divulgação da DogResort
Há dois anos operando, a DogResort atende cerca de 120 cães e oferece, além dos serviços de daycare, hospedagem, natação, fisioterapia, banho e tosa, consultas comportamentais, alimentação natural e cursos profissionalizantes. Além disso, eles ainda tem uma horta medicinal voltada para os cães, controle de peso e inclusão de cães com deficiência física, festas de aniversário e tratamentos alternativos. Mas o mais gostoso mesmo para esses clientes ilustres é o espaço de 300 m² nomeado como Dogpark onde os cães brincam livremente.

Foto divulgação da DogResort
O lado bom de empreender, de acordo com as proprietárias, é poder influenciar o dia a dia de seus clientes caninos, "quando se abre um estabelecimento com uma missão... de melhorar o bem estar dos cães, é uma oportunidade muito grande de poder agir ativamente em suas vidas, criando projetos, cursos e realizando dinâmicas visando a qualidade de vida da matilha." Além disso, a empresa pensa também em manter seus colaboradores bem capacitados para o trabalho, "também incentivamos projetos pessoais para a equipe interna que, dispondo de nossa cartela de clientes, podem iniciar trabalhos que agregam valor à empresa e, ao mesmo tempo, valorizam o profissional dando a oportunidade do desenvolvimento de suas habilidades."

Já um ponto negativo é ter que lidar com os possíveis imprevistos, "é a grande responsabilidade em se manter uma dinâmica da matilha e da rotina ... que mantenha uma margem de segurança, evitando eventuais acidentes", diz Emy.
Foto divulgação da DogResort
Para finalizar nossa história, um tradicional recado dos nossos entrevistados para vocês, futuros empreendedores: 

"Abrir um daycare ou um negócio voltado à cães não basta ser unicamente empresário ou unicamente, amante dos animais. É importante possuir as duas características: Ser empresário, para conseguir focar nas questões comerciais, atendimento ao cliente e projetos profissionais e ser, amante dos animais pois, se preocupar verdadeiramente com o bem estar da matilha é realmente um dom. Esse conjunto de características deve ser equilibrado.

Cursos profissionalizantes e de especificações também são fundamentais para quem quer trabalhar com cães pois, entender de comportamento canino requer anos de experiência e de observação.

Ainda não há uma legislação vigente para o setor e, nesse "início" de segmento, é muito importante estabelecer parcerias e fortificar o ramo com uma estruturação responsável do serviço."

Amaram a matéria de hoje como eu? Deixem seus comentários! Até a próxima;)

Foto divulgação da DogResort

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

EMOTION.ME - Casar agora ficou fácil!

Por Adriana Ribeiro

Os casamentos no Brasil estão em ascensão constante, aconteceram cerca de 1 milhão de uniões em 2012, um aumento de 30% nos últimos 10 anos, segundo a Associação dos Profissionais, Serviços para Casamento e Eventos Sociais (Abrafesta). Pesquisas realizadas por esse instituto também apontaram que 85% dos noivos tem dificuldade em organizar seu próprio casamento, alegam que é difícil encontrar um bom lugar para a festa, além de outras diversas reclamações.

Segundo o diretor da Goal Promoções, organizadora da Expo Noivas & Festas, José Luiz, há uma expectativa de aumento no faturamento do setor de 8%, cerca de R$ 16 bilhões previstos para esse ano. Com o aumento da demanda, os negócios especializados no setor de casamentos tiveram que se adaptar para atender tantos interessados. No Brasil, cerca de 8.300 empresas organizam eventos, bufê e filmagem das festas, 60,5% estão na região Sudeste.


Logomarca da empresa emotion.me
A partir da dificuldade para fazer o próprio casamento, o casal Bruna Bittencourt e Alexandre Ferreira identificou uma oportunidade de mercado. Eles tinham muita informação para realizar o seu casamento, mas se tudo isso fosse consolidado num único lugar seria mais fácil planejar. Foi assim que surgiu a emotion.me, uma startup que centraliza as buscas por fornecedores, finanças, cronograma, dicas e uma plataforma que você pode criar seu site para convidar amigos para a cerimônia e administrar os presentes. 

Hoje vamos contar a história dessa grande ideia, pioneira no segmento no Brasil, com uma entrevista exclusiva com a idealizadora Bruna Bittencourt. ;)

Foto retirada da fan page emotion.me
Ter um negócio próprio já estava nos planos do casal, Bruna diz que a dificuldade de montar seu casamento não era só sua e sim da maioria dos casais espalhados pelo Brasil, "mais de 1 milhão de brasileiros todos os anos, por isso decidimos que era o momento".

Através do formato de startup a empresa emotion.me surgiu como protótipo. "Nos deparamos com um grande desafio: planejar um casamento em 6 meses. A partir daí buscamos por soluções online que pudessem nos ajudar nas decisões, mas para nossa frustração não encontramos nada efetivo que resolvesse o problema que é a dor de cabeça de organizar todas as tarefas, agenda, orçamento para que o Grande Dia saia como esperado", comenta a idealizadora.

Foto retirada da fan page emotion.me
Bruna comenta que eles criaram um business model canvas do seu negócio, uma ferramenta de gerenciamento estratégico, que permite desenvolver e esboçar modelos de novos negócios. É um mapa visual pré-formatado que é dividido em nove grandes blocos que representam os elementos fundamentais que compõem um negócio (de acordo com o site Info Q). Esse modelo foi apresentado a muitos empreendedores e investidores que auxiliaram o casal a moldar melhor a ideia. "A partir daí saímos do prédio (casa, escritório, etc), e fomos para a rua falar com noivos e entender se eles se identificavam com o problema que estávamos apresentando, isso trouxe ainda mais adaptação para o modelo", diz Bruna.

Foto retirada da fan page emotion.me
Quando eles conseguiram todas as informações necessárias para criar um MVP (mínimo produto viável), encontraram pessoas dispostas a colaborar financeiramente, "mesmo que ainda precisássemos implementar muitas melhorias". Porém todo o começo foi com investimentos próprios, "até entendermos que tínhamos um produto com tração para atrair investidores. Investimento veio em um segundo momento".

A startup emotion.me tem apenas 1 ano e 2 meses de existência, mais de 144 mil seguidores na sua fan page. Denominada como one-stop-shop para casamentos "oferece todos os serviços necessários para que noivos possam planejar seus casamentos sem dor de cabeça e para que fornecedores de casamento vendam mais", diz Bruna.

Foto retirada da fan page emotion.me
Bruna nos contou que o lado bom e ruim de empreender é "fazer uma startup é uma montanha russa e depende muito de quem está na ela, para considerar as subidas e descidas, que podem ser ambas boas e ruins".

E ela deixou um recado para vocês:

Faça! Não é necessário recurso financeiro para começar algo, tire sua ideia do papel e conheça o máximo de pessoas que puder, um dia você ligará os pontos.

Adorei a matéria de hoje e vocês? Deixem seus comentários. Até a próxima;)