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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

EMOTION.ME - Casar agora ficou fácil!

Por Adriana Ribeiro

Os casamentos no Brasil estão em ascensão constante, aconteceram cerca de 1 milhão de uniões em 2012, um aumento de 30% nos últimos 10 anos, segundo a Associação dos Profissionais, Serviços para Casamento e Eventos Sociais (Abrafesta). Pesquisas realizadas por esse instituto também apontaram que 85% dos noivos tem dificuldade em organizar seu próprio casamento, alegam que é difícil encontrar um bom lugar para a festa, além de outras diversas reclamações.

Segundo o diretor da Goal Promoções, organizadora da Expo Noivas & Festas, José Luiz, há uma expectativa de aumento no faturamento do setor de 8%, cerca de R$ 16 bilhões previstos para esse ano. Com o aumento da demanda, os negócios especializados no setor de casamentos tiveram que se adaptar para atender tantos interessados. No Brasil, cerca de 8.300 empresas organizam eventos, bufê e filmagem das festas, 60,5% estão na região Sudeste.


Logomarca da empresa emotion.me
A partir da dificuldade para fazer o próprio casamento, o casal Bruna Bittencourt e Alexandre Ferreira identificou uma oportunidade de mercado. Eles tinham muita informação para realizar o seu casamento, mas se tudo isso fosse consolidado num único lugar seria mais fácil planejar. Foi assim que surgiu a emotion.me, uma startup que centraliza as buscas por fornecedores, finanças, cronograma, dicas e uma plataforma que você pode criar seu site para convidar amigos para a cerimônia e administrar os presentes. 

Hoje vamos contar a história dessa grande ideia, pioneira no segmento no Brasil, com uma entrevista exclusiva com a idealizadora Bruna Bittencourt. ;)

Foto retirada da fan page emotion.me
Ter um negócio próprio já estava nos planos do casal, Bruna diz que a dificuldade de montar seu casamento não era só sua e sim da maioria dos casais espalhados pelo Brasil, "mais de 1 milhão de brasileiros todos os anos, por isso decidimos que era o momento".

Através do formato de startup a empresa emotion.me surgiu como protótipo. "Nos deparamos com um grande desafio: planejar um casamento em 6 meses. A partir daí buscamos por soluções online que pudessem nos ajudar nas decisões, mas para nossa frustração não encontramos nada efetivo que resolvesse o problema que é a dor de cabeça de organizar todas as tarefas, agenda, orçamento para que o Grande Dia saia como esperado", comenta a idealizadora.

Foto retirada da fan page emotion.me
Bruna comenta que eles criaram um business model canvas do seu negócio, uma ferramenta de gerenciamento estratégico, que permite desenvolver e esboçar modelos de novos negócios. É um mapa visual pré-formatado que é dividido em nove grandes blocos que representam os elementos fundamentais que compõem um negócio (de acordo com o site Info Q). Esse modelo foi apresentado a muitos empreendedores e investidores que auxiliaram o casal a moldar melhor a ideia. "A partir daí saímos do prédio (casa, escritório, etc), e fomos para a rua falar com noivos e entender se eles se identificavam com o problema que estávamos apresentando, isso trouxe ainda mais adaptação para o modelo", diz Bruna.

Foto retirada da fan page emotion.me
Quando eles conseguiram todas as informações necessárias para criar um MVP (mínimo produto viável), encontraram pessoas dispostas a colaborar financeiramente, "mesmo que ainda precisássemos implementar muitas melhorias". Porém todo o começo foi com investimentos próprios, "até entendermos que tínhamos um produto com tração para atrair investidores. Investimento veio em um segundo momento".

A startup emotion.me tem apenas 1 ano e 2 meses de existência, mais de 144 mil seguidores na sua fan page. Denominada como one-stop-shop para casamentos "oferece todos os serviços necessários para que noivos possam planejar seus casamentos sem dor de cabeça e para que fornecedores de casamento vendam mais", diz Bruna.

Foto retirada da fan page emotion.me
Bruna nos contou que o lado bom e ruim de empreender é "fazer uma startup é uma montanha russa e depende muito de quem está na ela, para considerar as subidas e descidas, que podem ser ambas boas e ruins".

E ela deixou um recado para vocês:

Faça! Não é necessário recurso financeiro para começar algo, tire sua ideia do papel e conheça o máximo de pessoas que puder, um dia você ligará os pontos.

Adorei a matéria de hoje e vocês? Deixem seus comentários. Até a próxima;)

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

BABY BIB - Marca que deixa seu bebê mais fofinho!

Por Adriana Ribeiro

Já falamos aqui algumas vezes, como é importante escolher bem o segmento que pretendemos abrir, um ponto principal é se identificar com o negócio escolhido. Os próximos passos são, tão somente, a sustentação dessa ideia com todas as informações sobre o mercado, concorrentes, clientes e toda parte burocrática que é necessária para ter um negócio para chamar de seu.

Ao pesquisar o mercado e identificar uma oportunidade, o empreendedor deve trazer o diferencial para atrair os clientes com algo novo e às vezes inesperado.
Hoje vamos tratar de uma marca que já tem dois anos de existência e que buscou trazer a moda do passado para o presente. A Baby Bib é a mais nova marca de roupas para bebês de 0 a 4 anos que trouxe como diferencial uma modelagem retrô, além de suas fundadoras se identificarem muito com o segmento.


Foto retirada da Fan page da Baby Bib
Segundo pesquisa realizada pelo Instituto IEMI, no Brasil o consumo interno de roupas infantil e bebê foi de R$ 18.200 milhões no último ano. Comparando com a última medição feita pelo instituto em 2007, que foi de R$ 11.585 milhões, podemos considerar que foi um grande salto.
Com esse mercado aquecido, a loja Baby Bib, que nasceu em 2011 idealizada pelas sócias Nayla Curvello Sarhan e Marcela Melloni Toledo, vem nos contar sua história de sucesso.


Foto retirada da Fan page da Baby Bib
As sócias Nayla e Marcela, formadas em moda e apaixonadas pelo universo infantil, se encontraram um dia e trocaram as experiências vividas até aquele momento "nos conhecemos fazendo estágio de moda em outra empresa e conversando vimos que tínhamos muita coisa em comum: a paixão pelo mundo e a moda infantil". Nayla, que morou nos Estados Unidos e trabalhou na Disney e como baby sister e a Marcela era mãe e também consumidora de roupas infantis. Depois de conversarem, ambas perceberam a dificuldade de encontrar peças com diferenciais para o público de 0 a 4 anos. Foi assim que elas decidiram abrir a Baby Bib.
Foto retirada da Fan page da Baby Bib
A proposta da marca é se destacar pelas modelagens amplas, modelos confortáveis e com o estilo retrô, que nossa vovó com certeza já usou um dia. Além de deixar o bebê mais confortável e fofinho a Baby Bib se preocupou com os "preços justos", comentaram as sócias.

Nayla e Marcela disseram que começaram o seu negócio testando a aceitação dos clientes, "fizemos apenas algumas peças para ver como ia ser a aceitação do público. Depois conversando com as nossas clientes e ouvindo o que elas buscavam, tentávamos criar peças infantis com cara de criança: calcinhas de babado, babador, chapéu, roupas fofas e diferenciadas", disseram.

Todo investimento inicial foi de reservas pessoais das sócias. Ambas realizam o desenvolvimento das peças e o serviço de costura é terceirizado em uma oficina na zona leste de São Paulo.
Foto retirada da Fan page da Baby Bib
O lado bom de empreender de acordo com as entrevistadas é "ver o seu sonho ser realizado" e o lado ruim é que "o lucro pode demorar a chegar". 
Nayla e Marcela deixaram uma mensagem para vocês:

Ir atrás dos seus sonhos, por mais que pareça impossível ou muito difícil, se você faz uma coisa que você ama a chance de dar certo é muito grande. 

Além da loja virtual, a Baby Bib também comercializa suas peças em feiras de final de semana em São Paulo e no Rio de Janeiro, e em outras lojas que vendem diversas marcas. Mais informações, acessem: http://loja.babybib.com.br/

Curtiram a matéria de hoje? Deixem seus comentários, compartilhem nosso post nas redes sociais!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

PÃO TO GO - Padaria Drive-Thru? Eu quero!

Por Adriana Ribeiro

Voltando um pouquinho no tempo, em 24 de janeiro de 1975 na cidade de Sierra Vista no Estado do Arizona, Estados Unidos, uma empresa de fast food testou o sistema de Drive-Thru pela primeira vez. Isso por que um grupo de soldados americanos precisava se alimentar e não podiam entrar uniformizados nos estabelecimentos comerciais. Pronto, a partir daí surgiu o famoso sistema de atendimento que uniu o conceito de comida rápida com entrega rápida, da hoje famosa rede McDonald's. 

E se alguém aproveitasse essa ideia e a adaptasse para as necessidades dos dias de hoje? Digamos com algo que comemos todos os dias, mas a pressa cotidiana nos impede de ficar em longas filas nos pontos de venda. Bom, alguém teve essa ideia, foi o Tom Ricetti e ele criou o formato de negócio de Padaria Drive-Thru, a Pão to go.  Tom concedeu uma entrevista para o nosso Blog e vamos contar como ele começou e como chegou a 51 unidades no sistema de franquia.
Logomarca da Pão to go
Tom teve que assumir os negócios da família muito cedo, quando tinha 17 anos. Além disso, a vontade de empreender veio de berço, "o empreendedor é um criativo, teimoso! que não apenas tem uma ideia, vê uma inovação ou pensa em novos negócios...mas aquele que além disso, rala para por isso tudo em prática!", comenta. E com esse pensamento, Tom diz que não escolheu nem esse ramo nem o negócio em si, ele simplesmente identificou a oportunidade e correu atrás dela, "vejo oportunidades e vou atrás delas, seja com o que for e onde for. Em breve vou ser o maior padeiro do Brasil, quem sabe do mundo, sem nunca ter feito um pão", idealiza Tom.

Unidade da Pão to go
Pão to go foi idealizada quando Tom foi comprar pão, a pedido de sua esposa. Levando o filho de 2 anos e o cachorro no carro e com muita pressa para comprar o pão e voltar para a casa, Tom possou por quatro padarias com filas que saiam pela porta. Quando finalmente encontrou um lugar para estacionar e comprar o pão, demorou uma hora e meia na fila. Nesse momento um pensamento veio a sua cabeça, por que não existe uma padaria drive-thru? "e cheguei a conclusão, que não existia, porque a pouco tempo atrás, uma Padaria Drive Thru era inviável, pois não tínhamos várias facilidades que temos hoje, como pães que recebemos congelados, frios fatiados e embalados e fornos mais modernos", diz Tom.

Depois de comentar a ideia para um amigo e este ter comentado com o seu cunhado, o mesmo disse que se interessou muito pela ideia e que queria comprar uma franquia. Depois de três meses, Tom montou o formato da empresa e abriu a primeira unidade da Pão to go

Foto tirada da Fan Page da Pão to go
A empresa tem apenas nove meses de existência, cerca de 30 produtos no seu cardápio e contou com recursos próprios e com parcerias de grandes fornecedores, esquecidos pelas padarias tradicionais, para ser concretizada, "realizamos parcerias com grandes empresas do setor, e conseguimos isso, porque as padarias tradicionais estavam dando pouca atenção para esses fornecedores. Hoje o negócio deles é vender produtos com maior valor agregado, como sanduíches, caldos, doces, almoços, revistas, adega e deixaram os produtos realmente de padaria em segundo plano", aponta Tom.

O lado ruim de empreender, de acordo com Tom, é a burocracia e os impostos pagos no Brasil, "hoje demoramos mais para obter licenças de construção e de funcionamento do que a obra da loja. Já o lado bom de empreender é poder facilitar a vida das pessoas e "fazer coisas por um bem maior....hoje considero TEMPO muito mais importante que Dinheiro, de que adianta o dinheiro se você não tiver tempo....então faço isso pensando em mim também, que sou pai e marido e não vejo a hora de chegar em casa", declara Tom.

Foto retirada da Fan Page da Pão |to go
E para finalizarmos, nosso entrevistado deixou uma mensagem para vocês:


"Empreenda por prazer, empreenda por algo maior que o dinheiro, se for apenas pelo lucro, certamente você vai desistir, pois o caminho é árduo, mas o caminho é apenas o meio e o fim SEMPRE justifica os meios, mesmo que nesse meio, falem que você é louco e que nunca vai dar certo. 
Acredite contra tudo e contra todos e siga em FRENTE!!!"

Com essa mensagem inspiradora, terminamos o post de hoje e gostaríamos de receber seus comentários, escrevam para nós ;) Até a próxima.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

SCUP - Ideia que aproximou empresas aos resultados nas mídias sociais

Por Adriana Ribeiro

Sabemos que os novos formatos digitais de comunicação, como as mídias sociais, mudaram ou permitiram um melhor relacionamento entre as pessoas, com as notícias do dia a dia e principalmente com as marcas. Hoje podemos dar nossa opinião e ela chega até as marcas de forma mais aberta, com isso qualquer um pode ver essa opinião e ser influenciado na hora de comprar um produto ou adquirir um serviço.

Pensando nisso e em diversas outras questões de como as marcas podem se relacionar melhor com seus clientes, seja através do SAC, no engajamento das pessoas para interagir com conteúdo social e o principal: a mensuração de tudo que estiver relacionado com a sua marca levantado de forma eficiente, está mudando a forma com que as marcas estão enxergando as mídias sociais. Esse é o negócio do Scup, empresa entrevistada de hoje no nosso Blog ;)


Imagem da Fan Page da empresa Scup
Scup idealizou uma plataforma digital que mensura diversos dados e resultados nas mídias sociais, mostrando para as empresas caminhos para tomada de decisões, como melhorar o relacionamento com seus clientes e enxergarem novas opções de negócio.

Entrevistamos Diego Monteiro, cofundador do Scup e autor do livro "Monitoramento e métricas de mídias sociais: do estagiário ao CEO".
Diego conta que entrou no mundo do empreendedorismo quando percebeu que não se encaixava mais na realidade de funcionário das empresas. "É um ambiente muito alienante, em que se você quiser participar de tudo, é ruim (dizem que você não tem foco). Além disso, a ideia de que uma empresa existe para dar lucro gera um ambiente com pouco significado", comenta.


Imagem da Fan Page da empresa Scup
Além disso, Monteiro disse que a ideia para o negócio não se encaixou dentro dos formatos pré estabelecidos para empreender, ou seja, não foi por necessidade nem oportunidade, "era apenas a única alternativa por ser uma pessoa muito crítica", disse.

O segmento digital entrou na vida de Diego quando ele foi influenciado por seu "mentor de empreendedorismo" (Diego não menciona o nome dessa pessoa), que foi um dos precursores do e-commerce no Brasil. O amigo e sócio Renato Shirakashi fez o mesmo curso de computação que Diego, o que acabou sendo uma via inevitável para os dois.

Como todo negócio, a ideia de ter uma ferramenta mais completa para o mercado de mídias sociais foi validada e testada no mercado, tudo isso enquanto o Diego, Renato e outro sócio, Gustavo Zaiantchick, ainda trabalhavam em uma agência de mídias sociais. A intenção "era ter um trabalho mais eficiente, mais automatizado", comenta Diego.


Imagem da Fan Page da empresa Scup
Em 2009, a ideia de negócio do Scup saiu do papel no formato que hoje chamamos de "Lean Startup", um protótipo que testa a viabilidade de um produto de acordo com as respostas dos clientes. "O fato de já termos um bom relacionamento com dezenas de empresas e também de já sermos conhecidos na época dentro do mercado de mídias sociais, por termos fundado a rede social Via6, em 2005, contou muito", diz Diego.

Monteiro também frisa que o processo de idealização do seu protótipo de negócio deve ser tratado de forma sigilosa e que o processo para conseguir um investidor deve ser uma consequência e não a finalidade da sua ideia. "O Jim Collins, um guru de management na ocasião da bolha da Internet (no ano de 2000) dizia que o problema das empresas da Internet é que elas não eram "feitas para durar" mas sim "feitar para rolar"... Infelizmente, o que aconteceu em 2000 não adiantou de nada e hoje vivemos esse momento mais que nunca!"

Scup não contou com parcerias nem reservas próprias, que geralmente é como se inicia um negócio. Diego conta que a empresa surgiu de um desdobramento de outro projeto, a Direct Labs, agência de mídias sociais. A estrutura foi absorvida junto ao caixa que existia de clientes ativos.


Imagem da Fan Page da empresa Scup
Diego deixou uma mensagem caprichada para vocês:

"Não fique aí divulgando seu protótipo sem ser para o público-alvo. Esse processo é seu e dos seus futuros-clientes... Reflita muito bem se você quer gerar "valor para o mundo" ou "conseguir valor do investidor". Se for a segunda opção, a sua trajetória de empreendedor será curta e você precisará ser muito bom em "marketing pessoal". Saiba diferenciar quem é palestrante / bom comunicador de quem é empreendedor de fato. Se alguém dá palestra toda semana, sobre empreendedorismo e está em todos eventos "será possível que ela toca um negócio e / ou tem tesão por ele?"

Scup ainda conta com treinamentos gratuitos para a utilização da sua ferramenta mediante inscrição no site www.scup.com/pt , sendo presencial ou online com a carga horária de 4 horas. Além disso, seu portal traz atualizações sobre o mercado digital que pode ser consultado no blog Ideias Scup, segue o link: http://ideas.scup.com/pt/.

Gostaram da matéria de hoje? Ficaram inspirados? Comentem...