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quarta-feira, 24 de julho de 2013

PADARIAS - Eita negócio bom!

Por Adriana Ribeiro

Hoje vamos falar de uma ideia de negócio não muito nova, mas deliciosa ;)
O ramo da panificação: Padarias!


















Em 2012 a Abip (Associação Brasileira da Indústria de Panificação) apontou que o faturamento do ramo de padarias foi de 70,2 bilhões de reais, aumento de 11,6% em relação a 2011, acréscimo este dado pela diversificação de produtos e modernização do setor.Hoje no Brasil existem 64 mil padarias de pequenos e médio porte que empregam mais de 800 mil pessoas e o setor de panificação está entre os maiores segmentos industriais do país, segundo a Abip.

Acompanhamos uma entrevista do gerente, Felipe Abrahão, de uma das mais tradicionais padarias de São Paulo, a Benjamin Abrahão, no Conta Corrente da Globo News.

O neto de Benjamin, diz que o momento é de crescimento para o ramo das padarias, apesar de alertar para a possível saturação que esse ramo se encontra devido a concorrência estabelecida entre as padarias dos bairros.



Foto tirada do Blog do Felipe Abrahão

Felipe também avaliou a concorrência vinda dos modelos internacionais "existe a interferência, mas ainda sim é diferente do nosso modelo de negócio". Ele vê esse modelo internacional, principalmente vindo da Europa, como mais segmentado que foca nas vendas "exclusivas de pães ou de tortas ou só de doces, não é aquela mistura que tem aqui no Brasil" comenta.

A Padaria Benjamin Abrahão tem 12 unidades que ficam exclusivamente em São Paulo e empregam 260 trabalhadores diretos e recebem cerca de 15 mil pessoas por dia. De acordo com Felipe Abrahão, o segredo de tanto sucesso "é o carinho e amor, você tem que passar amor para os produtos para os clientes sentirem esse amor".

Mas nem toda padaria vive só de pão, de acordo com a Abip as vendas em torno dos pães varia de 6% a 25% do total vendido, com uma média de 11%. Felipe comenta que "o pão francês é um chamariz para atrair clientes para comprar outras coisas".


                                                                            Foto tirada do Blog do Felipe Abrahão


Mas o lado mais difícil de ser um líder, de acordo com Felipe, "é lidar com as pessoas, os funcionários, tem que saber trabalhar com eles e aproximá-los. Também tive que abrir mão de muita coisa, pois foi na minha infância e adolescência tive que levantar muito cedo para trabalhar".

Além da variedade de produtos que a Benjamin Abrahão oferece, Felipe mantém um Blog dentro do site da padaria, onde ensina várias receitas. Também fazem eventos corporativos e ateliê de doces trazendo variedade para eventos.

A nossa dica para você se aprofundar nesse ramo é dar um pulinho na Fipan (Feira Internacional de Panificação, Confeitaria e Varejo Independente de Alimentos) que está no Expo Center Norte, em São Paulo, desde o início dessa semana e vai até o dia 25/07/2013.
Essa é uma das principais feiras destinadas a promover negócios para todos os segmentos Food Service. 

Essa edição conta mais uma vez com as inovações, novas tecnologias, traz atualização empresarial e a modernidade para a atual gestão desses negócios. 

Mais informações acesse: http://www.fipan.com.br, a entrada é gratuita!
Veja a entrevista no Conta Corrente: http://bit.ly/17DZrP1.

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segunda-feira, 22 de julho de 2013

CINESE – Empreendedorismo que compartilha conhecimento e cultura

Por Marco Pepe

O youPix festival, evento sobre a cultura de internet do Brasil, aconteceu nos dias 05 e 06 de julho, na Bienal do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, e nós do blog Empreenda ou Enlouqueça acompanhamos o primeiro dia do evento, onde tivemos a oportunidade de conhecer algumas histórias bem legais de empreendedorismo criativo e digital e, uma delas, foi a do Cinese.

Fundado pelas irmãs Anna e Camila Haddad, o Cinese é uma plataforma que estimula o aprendizado, a troca de informações e o compartilhamento de conhecimento entre os usuários cadastrados no site. Quem tem algo interessante a ensinar, entra na seção Revele e coloca a disposição uma data, horário e local para encontrar pessoas e dividir com elas o seu conhecimento, que pode ser relacionado à leitura, fotografia, viagem, projetos culturais, estre outros assuntos.

Para participar de um encontro, basta acessar a seção Descubra, escolher o tema de interesse, fazer o pagamento e comparecer na data do encontro. Os valores praticados pelo Cinese são bem acessíveis, o que torna o serviço ainda mais atrativo. A ideia de criar a plataforma surgiu das pesquisas que Anna e Camila faziam sobre economia colaborativa e novos meios de aprendizado. “Conversando, nos perguntamos por que não pensar em modelos colaborativos para educação? Juntamos as duas inquietações e nasceu o Cinese, explica Camila Haddad.

Anna Haddad e Camila Haddad, fundadoras do Cinese.

O modelo de empreendedorismo do Cinese é criativo e muito participativo, porque permite a troca de pensamentos, ideias, informações e habilidades entre pessoas que nunca se falaram antes, tornando os encontros em experiências motivadoras e que irão inspirar mais e mais pessoas. Segundo Camila, “a possibilidade de trabalhar com propósito” foi um dos fatores que levou a criação de uma plataforma com caráter educacional. “Enxergamos um problema que nos incomodava e decidimos nos mover para criar um caminho, uma possível solução”, afirma.

A partir da formação da ideia, as fundadoras do site participaram de diversos eventos e ouviram o que as outras pessoas tinham a dizer sobre o conceito proposto. “Ouvir a opinião dos outros foi o primeiro passo para ajudar o produto a tomar forma e tornar-se real. Nesse caminho, encontramos um parceiro de tecnologia que desenvolveu a primeira versão do site”, diz Camila.

Encontro promovido pelo Cinese.

Com um investimento inicial de R$ 12 mil, as irmãs Haddad usaram as próprias economias para tirar a ideia do papel e colocar o projeto em prática. Prestes a completar um ano, em agosto, o Cinese já soma mais de três mil pessoas cadastradas e 186 encontros realizados.

O Cinese é mais um exemplo de empreendedorismo de sucesso, que originou de conversas entre pessoas com interesses e ideais parecidos. Para Camila, o lado bom de empreender é: “Não diferenciar uma segunda de uma sexta-feira. Todos os dias eu encontro pessoas com as quais eu amo estar, que me inspiram e me dão energia, cocriando um produto que ajuda, ainda que de forma modesta, na construção do meu projeto ideal de cidade / mundo”.

Como de costume, pedimos para os nossos entrevistados deixarem uma mensagem para os novos empreendedores, e a Camila deu a sua visão de como começar um modelo de negócio.

“Questione tudo que te falam sobre sucesso. O que te motiva? Onde realmente você quer chegar? Relativizar o sucesso implica relativizar o fracasso. E fracassar dá medo. E o medo é o que nos impede de agir.”


Mais uma história inspiradora, não é mesmo? Comentem o que vocês acharam!