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sábado, 18 de outubro de 2014

DRESS & GO - Vestidos e acessórios de grife?! Agora eu posso!

Por Adriana Ribeiro

Acredito que 10 entre 10 mulheres gostariam de ter um closet em casa recheado de roupas, sapatos, bolsas, acessórios e etc. Desde 2009 a empresa americana Rent the Runway trouxe uma grande ideia para o mercado, a de locação de vestidos e acessórios de grife! Uma ótima possibilidade para as americanas de terem acesso às grandes marcas sem precisar desembolsar muito dinheiro e sem precisar de um closet. A Rent the Runway segue a premissa de que "uma mulher nunca deve ter que usar a mesma roupa duas vezes, e não deveria ter que comprar tudo", dados retirados do site da CBC News.


Aqui no Brasil a dupla fashionista, Bárbara Almeida e Mariana Penazzo, tiveram uma ideia parecida e depois de muitas pesquisas encontraram no modelo de negócio da Rent the Runway uma inspiração para abrir a loja online de aluguel de vestidos e acessórios, a Dress & Go.


Bárbara Almeida e Mariana Penazzo

Tudo começou com uma conversa entre as duas sobre um empréstimo de um vestido, entre elas mesmo. O insight surgiu aí. Focadas em suas pesquisas logo o sucesso do formato da Rent the Runway nos Estados Unidos veio à tona e elas decidiram arriscar e lançar a Dress & Go aqui no Brasil. 


Entrevistamos as sócias, e elas nos contaram que o sonho de empreender já havia começado antes da Dress & Go, Mariana teve uma empresa de doces chamada Mary Cake. As pesquisas do segmento mais adequado às suas expectativas passou pelos ramos da alimentação, tecnológico, acessórios e moda. E essa foi a primeira dificuldade enfrentada, a de decidir qual ramo de negócio empreender, "tivemos que estudar todos os pontos positivos e negativos e tomar a decisão de ir em frente ou não", comentam Mariana e Bárbara.


Bárbara Almeida e Mariana Penazzo
A indecisão no negócio somou-se ao apoio incerto da família,"ficaram um pouco reticentes pelo fato de serem mais conservadores", comentam. Então tiveram que encarar o novo desafio sozinhas, fizeram um projeto e apresentaram para alguns estilistas, "a maioria aceitou o projeto e inclusive alguns já conheciam a Rent the runway, mas alguns apresentaram mais resistência por ser um negócio novo e com um impacto muito grande na indústria", disseram as fashionistas. Em meio a tantas novidades é fácil pensar em desistir, mas elas comentam que ter persistência e acreditar é fundamental para empreender.


Foto tirada do site Dress & Go
Hoje as sócias, bem sucedidas no ramo, são convidadas para estarem nas primeiras fileiras dos grandes desfiles internacionais e estão constantemente viajando. Nosso maior desafio foi transformar o aluguel de vestidos em uma alternativa cool”, diz Mariana. Antes mesmo de inaugurarem elas tinham fechado parceria com nomes de peso como Reinaldo Lourenço, Carina Duek, Carlos Miele, entre outros. Hoje elas tem cerca de 40 marcas brasileiras e 2 internacionais, Missoni e Nicole Miller, além de acessórios, brincos e bolsas.

Mariana e Bárbara balanceiam muito bem o catálogo de produtos. Mariana é mais conservadora e Bárbara é mais descolada e moderna, “durante nossas compras vou sempre nos decotados e com cores fortes. Já a Mariana, aposta nos mais clássicos, equilibrando nossas opções”, diz Barbara.  
Um dos modelos de vestidos para alugar no Dress & Go 
Para alugar um vestido na Dress & Go, você paga 20% do valor original do vestido e fica de quatro a oito dias com ele. Um envelope pré-pago é enviado junto para a devolução e a lavagem está inclusa no preço da locação. A empresa ainda possui uma loja física para as clientes experimentarem os vestidos, tudo com hora marcada. Uma das grandes novidades é a possibilidade de montar uma mala para viagens, “teve uma fashionista que escolheu 12 vestidos, um para cada noite de sua viagem”, conta Barbara.

O lado bom de empreender de acordo com as sócias é construir o negócio da sua forma, "ver sua empresa crescer é o melhor presente". Já o lado ruim "são as responsabilidades que aumentam muito e você trabalha muito mais, porém se trabalha com prazer e vontade!".

Bárbara Almeida e Mariana Penazzo
Nossas entrevistadas deixaram uma mensagem para os nossos leitores:"Estude bastante sua ideia e acredite nela, se você não acreditar a chance de dar certo é muito pequena. Não desista!

Gostaram da entrevista de hoje? Deixem seu comentário!

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Sherlock & Dog - O novo cachorro-quente

Por Adriana Ribeiro

Falamos com frequência sobre franquias em nosso blog, é um dos formatos que muitos empreendedores aderem, principalmente se for o primeiro negócio. A história de hoje é sobre a Daniela e o Giovani, que idealizaram um novo formato de negócio, a Sherlock & Dog, estruturando tudo desde o início e transformando a ideia em uma rede de franquias.

Foto interna de uma unidade de Sherlock & Dog
Entrevistamos um dos fundadores da Sherlock & Dog, o Giovani. Ele nos contou que no início sua principal dificuldade era criar tipos de cachorro quente que chamassem a atenção do público, "algo diferenciado do habitual, valorizar o cachorro quente, tirar a ideia de simplesmente pão e salsicha, fazer virar uma refeição...a ideia do cachorro quente com o churros, foi o casamento perfeito", comenta ele. 

Os fundadores se preocuparam bastante com os detalhes do seu negócio, o que o deixou já com cara de franquia, mas ainda não era. Giovani conta que o formato das lojas já traziam essa impressão, "todos os nossos clientes achavam que já era uma franquia, e a procura era muito grande, todos queriam informações sobre como ser um franqueado, em um mês de vida do Sherlock, o SBT nos procurou para fazer uma reportagem no programa A GRANDE IDEIA, depois disso, não parava de chegar e-mails...com a procura muito forte, procuramos uma empresa para formatar o Sherlock para podermos franquear a marca (US FRANCHISING)", diz Giovani.


O lanche na Sherlock & Dog é finalizado pelo cliente


Hoje, com três anos de existência, a Sherlock & Dog teve sua primeira unidade instalada em Alphaville e possui 4 unidades próprias e 12 no formato de franquia. 
O diferencial do cardápio é a soma de várias iniciativas. Começa na apresentação da loja, com estilo retrô moderno e inspirações no figurino do famoso detetive Sherlock Holmes, a embalagem e o tamanho dos produtos, com o pão de 22 cm e a salsicha 24 cm. Giovani diz que não pode esquecer do bom atendimento e da qualidade dos alimentos, "mesmo com tudo isso conseguimos deixar nosso produto atraente ao nosso público com um custo bom". O lucro do negócio é alcançado na quantidade de produtos vendidos. 

Sobremesa servida na Sherlock & Dog, Petit Churrô

Ao transformar sua ideia em uma rede de franquias, Giovani comenta que suas responsabilidades aumentaram muito, mas que sente a necessidade de acompanhar de perto cada unidade. "O nosso sistema é de participar direto com os nossos franqueados, desde a primeira loja, sempre fomos assim, é uma franquia, mas é o nosso nome é que está em jogo." Giovani diz que dá total suporte aos franqueados, pois houve um aumento de sua estrutura que não permite que suas unidades próprias ou franqueadas fiquem sem assistência. Para se tornar um franqueado é preciso ter um espaço de no mínimo de 60m² e um investimento de R$ 130.000,00 para ter sua loja equipada e pronta para trabalhar, o retorno do investimento é cerca de 12 a 24 meses.


Unidade do Centro Empresarial de São Paulo
Gostaram da história de hoje? Nosso entrevistado deixou uma mensagem para vocês:         "Qualquer coisa que queiram fazer, e obviamente querem que dê certo, vai depender de muito empenho, determinação e amor pelo que você esta fazendo, mas nunca desista na primeira vez, pense recicle onde pode ter errado e dê mais uma chance para si mesmo. E principalmente, procure ajuda, por exemplo do SEBRAE, ABF, eles podem ajudar muito".

domingo, 17 de agosto de 2014

ESMALTERIA NACIONAL - Franquia que me trouxe a vivência do empreendedorismo

Por Adriana Ribeiro

Olá pessoal, estive sumida por um tempinho devido ao novo projeto de vida que iniciei. Resolvi colocar em prática alguns sonhos empreendedores que compartilhava com vocês. Atualmente sou sócia da Esmalteria Nacional, rede de franquias de Nail Bar, a maior do mundo.


Depois de dez meses de experiência a frente desse projeto resolvi voltar a escrever sobre o assunto e contar como está sendo minha experiência.



Escolhi o modelo de Franquia por ser mais seguro, principalmente para iniciantes como eu, que não tinha experiência em como montar um negócio próprio e estruturá-lo para entrar no mercado. O modelo de franquia se propõe a trazer todo o know how necessário para o franqueado usufruir, de forma que seu negócio tenha embasamento sólido e inicie com maiores chances de dar certo. Porém, não se pode pensar que o simples fato de seu negócio fazer parte de uma franquia, que ele caminhará sozinho. É preciso ter muita dedicação e envolvimento para poder fazer todas as alterações necessárias para a realidade do seu público. 

Isso é muito importante pessoal, ter noção de que mesmo com todo o suporte que a franqueada possa trazer, você é quem está no dia-a-dia do seu negócio e sabe a realidade dele. Então se tiver que investir em um determinado serviço e não em outro, faça! Se tiver que divulgar numa mídia X e não Y, arrisque! E "arriscar" é a palavra-chave do empreendedor. Com a instabilidade financeira atual sempre batendo na sua porta, cada dia é preciso para pensar diferente, fazer novos testes, mudar rumos e se reinventar. Nunca, em toda minha vida, precisei reinventar tanto o meu trabalho e minhas ações para alcançar meus objetivos. Mas isso é sempre revigorante e desafiador! Esse é o verdadeiro dia-a-dia para quem lida com seu próprio negócio (mesmo que seja só a sócia minoritária, sou dona também ;).


Dentro de qualquer coisa que você faça ou pretenda fazer, como empreendedor, o fator "interesse no seu serviço ou produto" tem que ser alto. Diante dos grandes desafios que você enfrenta diariamente, somados ao baixo interesse no negócio que você faz, seu sonho empreendedor irá virar um pesadelo. Não escolha seu negócio pelo tamanho do retorno financeiro que ele dará e sim pelo tamanho do prazer que ele pode te proporcionar. Isso é muito real! Você atenderá melhor seus clientes e eles vão voltar, porque seus olhos brilham, porque você passa confiança, porque você domina o assunto. Nossos clientes percebem tudo isso e sempre vão escolher um lugar para poder desfrutar de bons momentos e não maus, concordam?


E como dica final: continuem estudando! Isso serve para tudo na vida, não só para empreendedores. Saber novas linguagens para divulgar seu negócio, novos produtos para incrementar seu serviço, vai te fazer sair do lugar e virar referência no que você faz. 


quinta-feira, 31 de outubro de 2013

VITA COLORITA - Tecidos que abastecem o artesanato no Brasil!

Por Adriana Ribeiro

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) temos no Brasil 8,5 milhões de brasileiros que fazem do artesanato o seu pequeno negócio e esse grupo soma R$ 50 bilhões por ano em faturamento. Temos muita gente criativa nesse Brasil de meu Deus hein?! Quase metade desses artesãos estão no Nordeste, essa atividade representa cerca de 3% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional.

Levantamos esses dados para contar a história da Vivi, dona da Vita Colorita, empresa que vende tecidos 100% algodão para artesanato, patchwork e costura geral. Além disso, elas vendem aviamentos e acessórios. Vamos conhecer melhor essa história? ;)


Logomarca da Vita Colorita
Vivi nos contou como começou seu negócio, ela disse que sempre gostou de trabalhos manuais desde pequena, quando teve o primeiro contato com essa arte. Quando jovem, optou por estudar arquitetura e prestar concurso público, no qual passou, mas a estabilidade não era algo que a fazia feliz, "esse trabalho nunca me satisfez, mesmo porque não havia o lado artístico nos trabalhos que eu desempenhava, e eu sentia muita falta disso", comenta.

Foi quando resolveu voltar para o artesanato, a princípio por hobby, mas depois resolveu aprender novas técnicas, como o patchwork. "Comprei uma máquina de costura, e as coisas andaram muito rapidamente, super me identifiquei. Comecei a receber encomendas e esse meu segundo trabalho foi se transformando no meu desejo de empreender", diz Vivi.


Tecido vendido na Vita Colorita
Mas vender tecidos foi uma consequência do trabalho artesanal, pois só a venda dos produtos ainda não era suficiente para ela deixar definitivamente o emprego fixo. "Então surgiu a ideia, juntamente com minha irmã, de abrir uma loja virtual de tecidos para patchwork e artesanato. Amo tecidos, sou apaixonada por costura, e uniria o útil ao agradável. Era algo que eu já conhecia e usava, então foi mais fácil." 

Tecido vendido na Vita Colorita
E para abrir a loja virtual de tecidos, Vivi e sua irmã pesquisaram bastante e procuraram entender o negócio como um todo, "vieram as pesquisas: mercado, concorrentes, preços, consulta a fornecedores e averiguar se o valor a ser investido seria suficiente". "Decisão feita, era hora de abrir a empresa e começar a comprar as mercadorias bem como agilizar tudo referente à loja virtual, layout, hospedagem, sistema de pagamento, etc. E muito trabalho nos bastidores até que a loja virtual pudesse ser inaugurada", relata Vivi.

Tecido vendido na Vita Colorita
Com um ano e cinco meses de existência Vita Colorita não perdeu tempo em abrir seu e-commerce, apenas três meses depois de abrir a empresa a loja virtual entrou no ar. Vivi comenta que até que todo o planejamento saísse do papel contou com reservas próprias e de sua irmã, que é a sua sócia.

Perguntamos para a Vivi qual é o lado bom e o ruim de empreender e ela deixou o recado: "O lado bom é fazer aquilo que você ama, poder se dedicar com o coração e trabalhar da forma que achar melhor, em termos de organização e horário, sem patrão nem cartão de ponto, rs. O lado ruim é não ter férias remuneradas, nem 13º salário, tampouco menos trabalho. O trabalho é muito e constante. No caso de pequenos empreendedores, você faz tudo, do começo ao fim, o que requer muita dedicação e muito tempo. Esqueça férias de 30 dias".

Tecido vendido na Vita Colorita
Vivi deixa uma mensagem para os nossos leitores e espero que vocês se animem em ter seu negócio próprio:

"Faça algo que você ama. Avalie e planeje tudo com muita calma e com pé no chão. Mas também não tenha medo de tentar e errar. Mude, recomece, reavalie. Se der errado, você sabe que tentou, fez com amor e deu o máximo de si. Só não erra quem nunca tenta".

Gostaram dessa ideia de hoje? Se inspiraram? Comentem....

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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A QUEIJARIA - Loja da empresa Alimento Sustentável.

Por Adriana Ribeiro


É crescente o número de pessoas que compram produtos sustentáveis no Brasil e no mundo e é grande a expectativa de expansão desse segmento nos próximos anos. Esse é um mercado que se destaca cada vez mais por sua importância e deve ser acompanhado pelas empresas que desejam se tornarem competitivas nos próximos anos. 

Um último dado é que esse consumo eleva-se a partir do aumento da renda dos consumidores, isso por que esse tipo de produto chega a ser até 40% mais caro que o convencional. Retiramos essas informações do Boletim de Tendências - Consumidor Verde, produzido pela Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, para que vocês entendessem um pouco mais sobre segmento sustentável, isso por que hoje vamos contar uma história de muita luta e insistência do dono da Alimento Sustentável, Fernando Oliveira, que abriu sua primeira loja física esse ano, que vende só queijos brasileiros, na Vila Madalena, A Queijaria.


Produtos oferecidos pela Alimento Sustentável
Tudo começou em 2008 quando Fernando conheceu o Seu Zé Mário e a Dona Valdete na Serra da Canastra em Minas Gerais. Produtores de queijos artesanais vendidos a R$ 6,00, um preço considerado muito baixo diante a qualidade do produto, aponta Fernando, ele resolveu tentar uma parceria com esses produtores para vender seus produtos a um preço justo e para um número maior de pessoas.

Foi assim que surgiu a ideia de começar a Alimento Sustentável, "foi por acaso ao conhecer pessoalmente a Serra da Canastra, os produtores locais e seus enormes problemas, aos poucos fui gerando um negócio social.., comenta Fernando. "Depois de três anos de muita conversa e muita parceira e hoje com muito orgulho, o prêmio de melhor de Minas Gerais e a merecida valorização desse patrimônio histórico nacional", trecho retirado do site Alimento Sustentável
Produtos da Loja A Queijaria
Como empreendedor, Fernando comenta que desde os 20 anos de idade tem negócios próprios e que a ideia de montar o Alimento Sustentável nunca esteve no papel, "aconteceu naturalmente... com o tempo criei modelos e fui garimpando produtores pelo Brasil", diz. Hoje a empresa, que tem cinco anos, faz a entrega de produtos sustentáveis através do seu site e são eles: cesta orgânica, que traz frutas, verduras e legumes frescos; pescado original e os queijos artesanais trazidos da Serra da Canastra. E são esses queijos que renderam ao Fernando uma loja na Vila Madalena, A Queijaria.


Logomarca da A Queijaria
Fernando nos conta que a oportunidade de criar a loja A Queijaria aconteceu principalmente pela quantidade de produtores e alimentos disponíveis. E revela que para começar a Alimento Sustentável  não usou recursos próprios, só contou com a boa vontade e confiança dos produtores. E que para fundar A Queijaria foi um processo natural, "já existia o Delivery, apenas colocamos os alimentos na loja" conta. 
Hoje a loja física vende além de queijos artesanais brasileiros, embutidos, vinhos e cervejas.


Foto retirada da Fan Page da A Queijaria
Fernando diz que não existe lado ruim de empreender, só o lado bom, "é uma luta diária baseada em criatividade e proatividade". 
E deixou uma mensagem inspiradora para nossos leitores:


"Siga seu instinto, faça o que lhe dá prazer".

Foto retirada da Fan Page da A Queijaria